Hoje foi realizado o Seminário de Arbitragem da Strongmonsters, com vistas a padronizar detalhadamente os procedimentos do Campeonato Sul-americano do dia 8 de Setembro, mas também como inauguração de uma nova maneira de conduzir o esporte no país. Discutimos o texto do livro oficial de regras da American Strongman, e, somente para as seis provas do Campeonato de setembro, foram alinhados 7 ítens de dúvidas e questões. As mesmas foram encaminhadas à matriz e, uma vez solucionadas, serão compartilhadas novamente com a equipe técnica e direção do movimento.
Somente com rigor absoluto na aplicação de regras, o que requer um entendimento preciso e detalhado das mesmas, com isenção e justiça, além de transparência, é possível institucionalizar um esporte.
Existe uma estranha cultura em nosso país segundo a qual as regras podem ser muita coisa, menos o que elas são: códigos para descrever, delimitar e julgar ações de caráter concorrencial onde os participantes o fazem em condições de igualdade. Regras são a base de qualquer sistema meritocrático (sistema que premia o mérito). Não existe justiça sem regra. Não existe nem mesmo o conceito de mérito sem regra. A regra é um código e também um parâmetro.
O esporte, como jogo institucionalizado, tem que ter regras claras, detalhadas e, antes de mais nada, aplicadas com competência e isenção. No nosso país, infelizmente a ênfase da definição de esporte está na palavra “institucionalizado”, e não na palavra “jogo”, que é uma ação regrada envolvendo mais de um participante.
Estamos caminhando, de maneira realista, racional, humilde, porém corajosa. Eu, pessoalmente, fiquei muito feliz com o resultado e gostaria de agradecer de todo o coração as pessoas que fizeram deste dia mais um marco histórico no esporte deste país.