Onde está a evidência na nutrição e medicina baseadas em evidência: como se defender de bobagem e irrelevância publicada

Evidência científica vem em camadas, como cebolas: no centro, temos as chamadas “fontes primárias”. São os resultados de pesquisa de primeira mão publicados em “revistas referenciadas”. “Referenciadas”, ou “peer reviewed”, em inglês, quer dizer que o trabalho é analisado por outros pesquisadores por um processo conhecido como “duplo-cego”: pesquisadores respeitados lêem o manuscrito e julgam sua qualidade sem saber quem é o autor, aprovando ou não o mesmo para publicação.

Revisões são publicações preparadas por pesquisadores que leram várias fontes primárias e organizaram o conteúdo de acordo com o contexto do tema: é controvertido? Quais sãos os pontos de vista predominantes? Qual sua relação com o conhecimento prevalente até então?

Nestas primeiras camadas, a linguagem e a apresentação dos dados é relativamente difícil de entender para pessoas externas ao ambiente acadêmico: seu público preferencial são outros pesquisadores.

A camada seguinte é direcionada a públicos mais amplos: existem outros tipos de revisão, escritos em estilos mais jornalísticos, ainda assim preservando a precisão científica. Há toda uma classe de publicações especializada nisso.

Livros-texto constituem a última camada ainda dentro do universo científico.

Este sistema funcionou – com menores ou maiores falhas – até recentemente. Temos alguns sérios problemas agora: as fontes primárias são produzidas numa velocidade que torna praticamente impossível a qualquer pesquisador manter-se atualizado, quanto mais o profissional de linha de frente, como o médico ou nutricionista. Alguns anos atrás foi calculado que seriam necessárias 19 horas de leitura contínua e ininterrupta para alguém conseguir isso, o que obviamente é um número hipotético. O segundo problema sério é que este sistema, originalmente criado para proteger a credibilidade da informação científica, tem sido corrompido por publicações pseudo-científicas aparecendo em grande quantidade no universo digital dos usuários. Como seria possível ao nutricionista ou pesquisador diferenciar o que é informação confiável e o que é bobagem?

Algumas soluções foram propostas ao longo dos últimos anos, nenhuma das quais eficiente. Até que o portal Examine.com apareceu e criou seu próprio sistema de seleção de revisões: o ERD (Examine Research Digest). Com o ERD, o pesquisador e o profissional de linha de frente têm acesso à melhor informação baseada em evidência apresentada com precisão e clareza. Um painel de experts foi formado para tornar isso possível e designers criaram uma apresentação atraente e funcional para o conteúdo gerado.

Transcrições em áudio são disponibilizadas para que o profissional ocupado tenha acesso a bom conteúdo a qualquer momento. Comunidades de pares assinantes do ERD estão sendo organizadas para promover interação produtiva.

Como profissional, ERD é minha opção para ter a melhor informação científica para minhas decisões. Se você se importa ou precisa de informação científica de alto  nível sobre nutrição, você precisa do ERD.

Você pode assinar o ERD aqui. Até dia 9 de novembro, o preço tem 20% de desconto.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima