Leia o seguinte texto, do Renato Oliveira, compartilhado com a imagem acima:
“Outro dia me perguntaram quanto ganho para divulgar a mad, e a resposta é $0,00.
Realmente acredito que devemos compartilhar nosso conhecimento, e sendo um curso de qualidade estou colaborando com a valorização de minha classe profissional ( o que também ME ajuda).
Este é um dos poucos investimentos que fiz que não tenho o mínimo de arrependimento, achei de grande valia e abriu meus olhos para muita coisa.
Galera, vai que vai!”
Hoje, a palavra mais lida na publicações sobre marketing e midia social, ou marketing de midia social (SMM), é “influenciador”. O influenciador é aquele indivíduo que tem um alcance alto numa ou em várias redes sociais. Esse alcance é objeto de muita controvérsia e medidas variadas: número de seguidores, engajamento, etc. Discussões de enorme interesse. Por exemplo: temos contas com milhares de seguidores com baixo poder de influência efetiva – em geral porque os seguidores seguem sem consideração pelo conteúdo de qualquer texto, mas somente pela imagem. Tudo muito fascinante, mas o fato é que estes influenciadores são PAGOS. Existe uma frenética indústria da influência digital e uma tabela de preços. Influenciadores de 10-20K cobram x, influenciadores dom 100-200K cobram y e assim por diante. Eles não precisam acreditar no produto. Eles construíram uma reputação digital e ela está à venda.
Há previsões de que isso tem prazo de validade. Pode ser, pode não ser.
O que me parece poder representar um fenômeno realmente novo é o que vocês viram aí em cima, que obviamente me emocionou. Outros alunos curtiram nosso curso? Sem dúvida. O Renato, no entanto, tomou a iniciativa de praticar espontaneamente uma ação de marketing. Nos tomou de surpresa.
É porque ele nos ama? Porque a gente toma cerveja nos finais de semana junto? Não: nos vemos pouco, aliás.
Renato agiu como o que eu resolvi chamar de “influenciador de poder”. Por que de poder? Porque ele não recebeu um centavo para exercer sua influência. Fez isso pela qualidade do produto/serviço.
Pessoas como ele estão na vanguarda de um movimento que, se ganhar impulso, pode ser uma pequena revolução no marketing.
Porque, leitor, pense bem em quem você acredita mais: no cara que compartilhou um conteúdo por ser pago ou patrocinado, naquele que fez isso por amizade e afeto ou no que fez porque está sendo um consumidor consciente?
O Hugo Quinteiro e eu fazemos isso com outras empresas também. Nunca tínhamos sido objeto disso, no entanto: até agora, quem compartilha nosso material são os “bróders” (e às vezes com alguma insistência nossa).
Se essa moda pega, várias marcas porcaria correm sérios riscos.