O pesadelo Mamut: 4 lições e 4 dicas para melhorar nossa saúde e o mercado do fitness

(entenda o caso)

 

  1. Hoje eu opto por separar uma parte do meu tempo para dar meu apoio a empresas que eu considere boas e éticas. Eu observo, analiso e, se eu julgar que o produto/serviço é bom, eu ofereço meu apoio sem condição de reciprocidade. Não quero patrocínio ou parceria: quero a liberdade para apoiar e, assim, ser um ponteiro para a comunidade. Sinto que assim eu contribuo muito mais para que empresas e projetos empresariais benignos consigam se implantar do que de qualquer outra forma.
  2. Do mesmo jeito que eu denunciei e vou denunciar mais ainda a Mamut e o Joathan, contando a história inteira, eu agora escrevo recomendações detalhadas para as empresas que merecem. Descobri um novo prazer em fazer isso. É muito gostoso escrever verdades boas sobre alguém bom.
  3. Pouco antes do pesadelo Mamut, que, concordo com meu namorado, foi dez vezes pior por ter sido diabolicamente manipulativo, usando, com frases bem pensadas, meu compromisso com o esporte e minha relação visceral com ele para obter minha cooperação rápida e infinita, pessoas que se diziam meus amigos obtiveram meu serviço gratuito de forma igualmente manipulativa. Isso é corrosivo e tira nossa capacidade de investir em sonhos. Resolvi, como terapêutica, apoiar pesado os bons profissionais meus amigos. A terapia funciona: o horror, a manipulação e o diabólico não desaparecem. Mas o ético, o belo e o bom têm muito mais brilho.
  4. Eu não sou boa em farejar gente escrota. Então eu decidi terceirizar essa necessária atividade na vida: conto com alguns amigos que por profissão ou talento sabem detectar o sujo muito rapidamente.

Quando eu comecei a aplicar estes princípios, a realidade adquiriu outro aspecto sob este novo filtro. Também descobri que o processo se auto-alimenta: eu não tenho nem paciência para observar brigas. Mas quando vejo algo positivo, faço questão de detalhar o que há de bom.

Outro efeito colateral é a capacidade de sentir felicidade e emoção com a conquista dos outros (como uma espécie de reação alérgica a sentir depressão e ódio com a delinquência alheia). As vitórias das pessoas me fazem mais feliz do que antes.

Dessa experiência, deixo algumas recomendações:

  1. A não ser que o patrocínio oferecido seja substancial e que faça uma diferença brutal na sua vida, não pense nisso por enquanto. Quanto mais as pessoas toparem dar seu apoio em troca de dois potes de whey, pior será o processo de aprendizado do mercado sobre o funcionamento do marketing esportivo. Para ensinar as empresas a fazer bom patrocínio e tirar proveito da relação de patrocínio, é preciso que passemos por uma fase de abrir mão dele sempre que possível.
  2. Quando você achar muito bom um produto, não deixe de compartilhar sua avaliação da forma mais pública e formal possível: mande um elogio para a empresa, dê estrelinhas na página dela, escreva uma recomendação e compartilhe seu conteúdo. Isso faz bem para você, para a empresa e para o mercado. Muitas vezes, para uma empresa pequena, é a diferença entre vencer e falir.
  3. Apoie os profissionais que fazem bom serviço. Indique-os. Fale deles. Ajude a construir a reputação de bons médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, advogados, entre outros das profissões liberais. Denuncie os que denigrem as profissões e/ou lhe prejudicam, mas o ideal é conseguir fazer mais elogios do que reclamações.
  4. Com todas estas coisas boas, você se sentirá mais fortalecido quando tiver que reagir à delinquência. Nesse caso, analise todas as possibilidades e dê o golpe mais letal possível. Lembre-se: jamais aponte uma arma se não for para matar.

 

 

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