Eu tenho uma porção de boas notícias e algumas explicações a dar:
- Eu continuo escrevendo e falando português, logo abaixo explico onde e como. Nos meus canais principais, no entanto, eu tive que fazer uma opção: em primeiro lugar, ninguém tem tempo para escrever profundamente e se traduzir. Tradução consome quase tanto tempo como a produção literária original. Nem dando conta do que eu tenho que escrever em um ou outro idioma eu estou, quanto mais me traduzir.
- As mídias “marilia” são o meu website (que, mesmo assim, tem bastante produção em português), www.mariliacoutinho.com (clique na bandeira do Brasil para os artigos em português), a minha página no Facebook, o meu Instagram, o meu LinkedIn, meu Youtube, etc. Isso é preferencialmente em inglês. Em parte foi planejado, em parte foi natural. As coisas foram caminhando, principalmente com a consolidação de uma equipe forte na MAD Powerlifting, que hoje tem suas próprias midias, vozes falando em português e mãos produzindo excelente literatura técnica neste idioma. Isso, minha gente, chama-se divisão de trabalho.
- Nesta divisão de trabalho, muito do que eu escrevo em inglês, o Hugo Quinteiro escreve em português nas mídias dele. Sigam o Hugo, o André Giongo, o André Hohl, o Luciano Dias, o Vinicius Barbosa e o resto da equipe MAD Powerlifting.
- Muitos dos textos do blog da MAD são e continuarão sendo de minha autoria, bem como o material da comunidade NING da MAD. Grande oportunidade para ler o que eu tenho a dizer em Português.
- Eu modero e escrevo em diversos grupos do Facebook em português:
Loucos no controle da loucura (soluções embasadas e criativas para o sofrimento mental)
Nutrição Esportiva Baseada em Evidência
Viram? Eu não sumi: apenas estou em lugares diferentes. É só me encontrar lá. Criar mais um perfil-Brasil no Facebook seria insuportável. Midia social séria toma tempo, muito tempo. Tempo que cada vez menos eu terei.
- Embora esse último período tenha sido pontilhado de experiências muito decepcionantes, uma atrás da outra, aqui no Brasil, é inegável que eu nasci e vivi muito tempo aqui. Por mais que eu me declare uma cidadã do mundo, eu tenho inúmeras questões não resolvidas com o Brasil e a maior parte delas diz respeito a uma luta que vai me acompanhar até a morte pela ética, pela honra, pelo respeito à ciência e às tradições que trouxeram a Humanidade até aqui com algo de valor. Eu sei que é uma guerra perdida e que talvez pareça coisa de louco lutar batalhas duras sabendo o resultado da guerra. Até aí, a carteirinha de louca eu já tenho. E fé é uma coisa que eu tentei perder, mas não consegui. Fé é a determinação irracional em cumprir um determinado objetivo, ou a crença igualmente irracional no sucesso de forças do bem contra as do caos e do mal.